quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Agricultores participam de palestras no entorno do Lago de Sobradinho

"Sou muito acreditado da agricultura", confessa seu Osmar Ferreira Campos, o Gringo, na saída das palestras sobre Produção Animal e Cultivos Alimentares no auditório da Secretaria Municipal de Educação, em Pilão Arcado (BA). Carregando uma bolsa contendo embalagens de pequenas quantidades de sementes - de feijão, de sorgo, melancia forrageira -, duas estacas de gliricídia e publicações técnicas elaboradas por pesquisadores da Embrapa Semiárido e da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), ele afirma a vantagem que é participar de "cursos" que oferecem alternativas para melhorar a produção na roça.

Foi participando de "uns cursos" na Paróquia, na Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), no Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA) que se sentiu despertado para adotar outros manejos, além daqueles aprendidos com o seu avô no Caldeirão de Zé Ferreira, zona rural do município de Pilão Arcado (BA). Em especial, a preparação para passar longo período de seca na sua região.

Nas chuvas, conta ele, nunca deixou o hábito do cultivo de mandioca, feijão, melancia, abóbora. Os bodes, os porcos e as galinhas abastecem a família de comida e, mesmo, alguma renda. Contudo, sem estar "bem preparado", a seca fazia passar por muitas dificuldades. Mas vieram os cursos, e "de uns tempos para cá, a gente vem se planejando", cultivando palma e leucena para garantir o sustento do rebanho. "Acho que depois dos cursos a gente tem é crescido o criatório", afirma o agricultor.