terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Estudo reúne informações para planejar o desenvolvimento da piscicultura no Lago de Sobradinho

                                                                                                                             Foto: Fernanda Birolo

Foto: Fernanda Birolo
Criadores de peixes têm apoio da Chesf e Embrapa para aumentarem produção
 As alterações no leito e a pesca excessiva têm diminuído, ano a ano, a população de espécies tradicionais (surubim, cari, dourado, pacamã, piau e curimatã) no rio São Francisco. Em sentido contrário, a demanda dos consumidores cresce de maneira contínua. É uma situação que ameaça privar milhares de famílias ribeirinhas da sua principal fonte de alimento e de renda.
A Embrapa Semiárido e a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF) – querem transformar a atividade em um negócio sustentável, seja em escala familiar ou empresarial. Com este objetivo que realizaram o “Estudo da Cadeia Produtiva do Pescado no Entorno do Lago de Sobradinho”.
O documento final apresenta o contexto socioeconômico da atividade nos municípios baianos de Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado, Sobradinho e Sento Sé, identifica problemas e entraves tecnológicos, e fatores que limitam a pesca. Por fim, propõe um conjunto de ações capazes de orientar investimentos e fortalecer a economia regional.
É um estudo pioneiro, fruto de dois workshops que tiveram a participação da Colônia e Associação de Pescadores, das prefeituras municipais, Bahia Pesca, Chesf, Codevasf, Embrapa e Universidade Federal de Santa Maria (RS), e o apoio do Fórum de Desenvolvimento Regional Sustentável do Lago Sobradinho, explica o pesquisador Rebert Coelho Correia.