Criadores de peixes têm apoio da Chesf e Embrapa para aumentarem produção |
As alterações no leito e a pesca excessiva têm
diminuído, ano a ano, a população de espécies tradicionais (surubim,
cari, dourado, pacamã, piau e curimatã) no rio São Francisco. Em sentido
contrário, a demanda dos consumidores cresce de maneira contínua. É uma
situação que ameaça privar milhares de famílias ribeirinhas da sua principal
fonte de alimento e de renda.
A
Embrapa Semiárido e a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF) – querem
transformar a atividade em um negócio sustentável, seja em escala familiar ou
empresarial. Com este objetivo que realizaram o “Estudo da Cadeia Produtiva do
Pescado no Entorno do Lago de Sobradinho”.
O
documento final apresenta o contexto socioeconômico da atividade nos municípios
baianos de Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado, Sobradinho e Sento Sé, identifica problemas
e entraves tecnológicos, e fatores que limitam a pesca. Por fim, propõe um
conjunto de ações capazes de orientar investimentos e fortalecer a economia
regional.
É
um estudo pioneiro, fruto de dois workshops que tiveram a participação da
Colônia e Associação de Pescadores, das prefeituras municipais, Bahia Pesca,
Chesf, Codevasf, Embrapa e Universidade Federal de Santa Maria (RS), e o apoio
do Fórum de Desenvolvimento Regional Sustentável do Lago Sobradinho, explica o
pesquisador Rebert Coelho Correia.