sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Folheto traz dicas para enriquecimento da Caatinga

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Pé de Umbuzeiro florido na Caatinga.
Foto: Marcelino Ribeiro

Na zona semiárida do Nordeste, o bioma predominante é a Caatinga. Com uma diversidade de cerca de 1500 espécies registradas a vegetação da Caatinga vem sofrendo, por diversas causas, alguns processos de alteração.

Buscando uma alternativa para enriquecer novamente a Caatinga e que também possa gerar renda a população de forma sustentável, a Caderneta de Poupança Verde do meio rural propôs a solução: plantar mudas de umbuzeiro.

O umbuzeiro é uma espécie que possui várias formas de aproveitamento. Seu fruto pode ser consumido in natura, ou como polpa, sorvete, calda, e até como pastejo para caprinos e ovinos. Apesar de tantas opções de uso, a distribuição dessa cultura, por hectares, é relativamente baixa.

Para fazer o processo de enriquecimento do bioma, o ideal é que as mudas de umbuzeiro sejam cultivadas em trilhas abertas pela vegetação da Caatinga, com distâncias de 20m. Além disso, é importante levar em conta o período de abertura dessas trilhas, o preparo e a abertura das covas, e quando realizar o plantio das mudas.

As informações completas estão disponíveis aqui no material "Enriquecimento da Caatinga com umbuzeiros: caderneta de poupança verde do meio rural para agricultura familiar", que faz parte da série Lago de Conhecimentos, do Projeto Lago de Sobradinho.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Curso traz informações para um manejo eficiente no cultivo de cebola

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Cultivo de cebola às margens do Lago de Sobradinho
Foto: Fernanda Birolo

A cebola é um produto agrícola que está regularmente presente na alimentação do brasileiro. No geral, ela é produzida por pequenos e médios agricultores e tem uma relevante importância socioeconômica. O plantio da cebola em todo o país ocupa cerca de 65 mil hectares/ano. 

No Nordeste, o cultivo da cebola acontece durante o ano todo para atender à demanda de abastecimento dos mercados consumidores. Os meses de destaque são entre janeiro e março, para que a colheita seja feita no período de maio a julho.

A cebola é cultivada no Brasil através de três métodos: Semeadura direta, plantio de pequenos bulbinhos e o plantio de mudas. Esse último é o mais utilizado na região Nordeste.

É importante que o agricultor leve em conta o clima da região, preparo do solo, adubação, irrigação, tratos culturais e esteja preparado para controle de pragas e doenças para fazer uma boa colheita.

Para mais informações sobre os cuidados no plantio e manejo da cebola, acesse aqui a apostila "Curso sobre manejo eficiente na produção de olerícolas - Cultivo da Cebola" O material faz parte da série Lago de Conhecimentos, do Projeto Lago de Sobradinho.


sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Cartilha traz informações sobre meliponicultura

Foto: Magda Cruciol
Foto: Magda Cruciol

As abelhas são insetos importantes para a polinização das plantas. Com cerca de 400 espécies encontradas no Brasil, entre abelhas com ou sem ferrão, além de auxiliar nesse processo significativo, as abelhas ainda auxiliam na economia do Agricultor Familiar.

A criação racional de abelhas sem ferrão é conhecida como meliponicultura, e a técnica  dispensa o uso de material de proteção em seu manejo. O lugar em que são criadas é chamado de meliponário,e seus criadores são os meliponicultores.

Suas espécies mais conhecidas são a mandaçaia, jandaíra, manduri, abelha branca, mosquito, brabo, sanharol, cupira e trombeteira, chamada também de abelha limão.

Para saber mais sobre o ciclo de vida, estrutura, tipos de entradas e formatos do ninho, tipos de colmeias, povoamento e localização dos meliponários destas abelhas, acesse aqui a cartilha "Meliponicultura". Este material faz parte da série Lagos do Conhecimento, uma iniciativa do Projeto Lago de Sobradinho.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Folheto traz métodos utéis para o cultivo do Melão


Foto: Marcelino Ribeiro
Uma fruta fresca nacional com grande potencial para exportação é o melão. Dentre os estados brasileiros a sua maior produção está no Rio Grande do Norte. Na Bahia e em Pernambuco, a produtividade da fruta se concentra no Submédio Vale do São Francisco.

Para garantir o sucesso dessa produção é importante que o produtor faça uma boa escolha da cultivar a ser plantada, além de um preparo do solo e bons tratos culturais. O uso de filmes plásticos para cobrir o solo (mulching) é uma opção vantajosa para esses cuidados.

O mulching consiste na cobertura dos canteiros com o filme plástico composto de polietileno e tratamento anti-ultravioleta. O mais usado é o de cor preta, mas o indicado para regiões quentes como o Submédio são os de cores prateadas ou brancas.

O processo de cobertura pode ser feito de forma manual ou mecanizada. Depois da instalação, o mulching deve ser perfurado com base no espaçamento entre  plantas.

A cobertura é ideal para irrigação por gotejamento, proporciona maior controle de plantas invasoras, facilita a colheita e comercialização, reduz o uso de herbicidas e aumenta a disponibilidade de nutrientes para a planta.

Para mais informações sobre essa prática, acesse aqui o folheto de Instruções Técnicas do "Uso de cobertura plástica no cultivo do meloeiro", material que faz parte da série Lago de Conhecimentos, do Projeto Lago de Sobradinho.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Primeiro Selo SIM de Casa Nova é entregue a família que faz parte do Projeto Lago de Sobradinho


A Casa do Queijo Nia Leite de Cabra, localizada em Casa Nova-BA, é uma das estruturas viabilizadas por meio do Projeto Lago de Sobradinho, gerenciado pela Embrapa Semiárido e pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), com o apoio do município.

Regiane e Aldeir são os donos do negócio familiar que decolou com a ajuda do projeto. Quando decidiram trabalhar com os queijos a base de leite de cabra, o casal produzia apenas dois queijos por dia. Com as capacitações e o auxílio do projeto na construção de um ambiente próprio para a produção do queijo, área para ordenha e muitos outros espaços, Regiane e seu marido produzem hoje 12 queijos por dia.

“A participação no projeto Lago de Sobradinho foi um divisor de águas. Com a parceria da Embrapa e da Chesf, os treinamentos e o acompanhamento da propriedade, estamos crescendo a cada ano. Esse certificado veio confirmar que estamos no caminho certo”, diz Regiane.

Queijo coalho comum, com orégano, carne seca, ou banhado ao vinho estão entre a variedade dos produtos fabricados por eles no Sítio Terra Seca. O lugar recebeu, no dia 18 de janeiro, o Selo de Serviço de Inspeção Municipal (SIM), que libera a rotulação e comercialização de produtos de fabricação caseira no município, dentro do padrão exigido. 



segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Material informa a composição do mel e as boas práticas na sua colheita

O mel é produzido pelas abelhas melíferas e abelhas sem ferrão a partir do néctar coletado nas flores. No processo, as abelhas acrescentam substâncias glandulares (enzimas), que possibilitam a modificação dos açúcares, e em seguida desidratam o néctar.

Foto: Marcelino Ribeiro
Como as abelhas visitam muitas plantas, há diferentes tipos de méis, mas em modo geral, os méis são ricos em açúcares (principalmente glicose e frutose),algumas vitaminas, sais minerais, ácidos orgânicos e pequena quantidade de aminoácidos.

Por ser usado como alimento, é essencial que o mel seja produzido de forma segura. Para não oferecer riscos à saúde dos consumidores, o produtor pode seguir às Boas Práticas de Fabricação (BPF).

As BPFs que devem ser feitas pelo coletor se baseiam em lavar muito bem as mãos em água corrente e sabão, utilizar touca,máscara e luvas cirúrgicas descartáveis. Além disso, o mel deve ser colhido em área fechada, para evitar exposição à poeira, pelos de animais ou qualquer outro tipo de sujeira e contaminações trazidas pelo vento ou pela exposição ao ar.

Para conhecer mais das boas práticas de fabricação acesse aqui o manual "Boas Práticas na Colheita de Mel de Abelhas sem Ferrão". O material faz parte da série Lago de Conhecimentos, do Projeto Lago de Sobradinho.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Curso sobre produção de olerícolas destaca a melancia

A melancia é uma planta de crescimento rasteiro e com várias ramificações. Seu fácil manejo, em condições de irrigação ou de chuva, e o baixo custo de produção tem grande importância socioeconômica   no   Nordeste   brasileiro. A hortaliça é cultivada  principalmente  por pequenos  agricultores.

Foto: Marcelino Ribeiro
Algumas características climáticas como temperatura, luz e vento são levadas em conta para o plantio da melancia. O clima ameno e quente e a baixa umidade do ar, por exemplo, favorecem o desenvolvimento da cultura e a qualidade desses frutos.

A época de plantio varia de acordo com a região, pois as condições climáticas devem ser as mais favoráveis. Regiões de clima quente, como o Vale do São Francisco, conseguem plantar o ano todo utilizando a irrigação.

Outros atributos que colaboram no desenvolvimento das melancias são a escolha do solo e seu preparo e adubação. Um solo com boa drenagem e disponibilidade de nutrientes traz melhor produtividade para a cultura.

Mais informações sobre tratos culturais dessa hortaliça, como desbaste, polinização, irrigação, colheita e comercialização dos frutos, além dos distúrbios fisiológicos, principais pragas e doenças estão disponíveis aqui no material "Curso sobre manejo eficiente na produção de olerícolas - Cultura da Melancia". A publicação faz parte da série Lago de Conhecimentos, do Projeto Lago de Sobradinho.