quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Cultivo de cebola com irrigação por gotejamento anima produtores do Nordeste

A perspectiva de alta produtividade com redução de custos está animando produtores de cebola do sertão do Nordeste. Com a introdução de técnicas acessíveis, como a irrigação por gotejamento e a fertirrigação, os resultados são bastante superiores aos alcançados pelos sistemas tradicionais de cultivo na região.
Na área do produtor Neuwilton de Sousa, no Distrito de Bem Bom, em Casa Nova (BA), a implantação deste sistema resultou em um rendimento de quase 500%, em quatro meses de cultivo. Com o custo de produção em torno de R$ 11.000,00 por hectare, o retorno chegou a R$ 5,70 para cada real investido.
Esse cultivo funciona como um Campo de Aprendizagem Tecnológica (CAT) do Projeto Lago de Sobradinho. Nele, a Embrapa Semiárido oferece a parte técnica, fazendo a implantação do sistema de irrigação e o acompanhamento do cultivo, com financiamento da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e apoio de um técnico cedido pela Prefeitura Municipal de Casa Nova. Já o produtor participa com a área, a energia elétrica e a mão de obra, e em troca fica com a produção.
O sistema permanece nessa propriedade durante um ano, e a proposta é que, com a venda da produção, o agricultor adquira seu próprio sistema”, explica o coordenador do Projeto Sergio Azevedo, da Embrapa Semiárido. Mas o objetivo principal é fazer desta experiência um veículo multiplicador das tecnologias para a região.
Demonstração – Os bons resultados alcançados com o cultivo de cebola na propriedade do Sr. Neuwilton foram demonstrados para mais de 120 produtores da região, que participaram de um Dia de Campo. Na oportunidade, os pesquisadores da Embrapa Semiárido Nivaldo Duarte, José Maria Pinto e Jony Eishi Yuri apresentaram informações sobre o manejo da cultura, da irrigação e nutrição aplicados no cultivo.
De acordo com os pesquisadores, são muitas as vantagens deste sistema de produção de cebola, em comparação com a irrigação tradicionalmente utilizada na região. Entre elas está a economia de água, que gira em torno de 50%, a de fertilizantes, em 80%, e de mão de obra, em 30%. Isso representa um menor custo de produção, que, aliado à melhor qualidade e rendimento comercial dos bulbos, tem como consequência uma maior lucratividade para o produtor.
Participando do Dia de Campo, o agricultor Josivan Pereira da Silva identificou ainda outra vantagem: a facilidade na execução das atividades. “Esse sistema é bom demais, e fica melhor pra gente, porque o trabalho na enxada é muito duro”, avalia. Ele cultiva cebola com o sistema de irrigação por sulco, e já se diz animado para adotar a nova alternativa.
A satisfação do Sr. Neuwilton também é prova de que o sistema é promissor: “Esse trabalho aqui é maravilhoso, tenho certeza que se alguém de vocês participar nunca vai se arrepender”, declarou. No entanto, os pesquisadores ressaltam que os bons resultados só foram obtidos graças ao grande esforço e dedicação do produtor.

Resultados – Quem também se animou com os resultados do cultivo foram os financiadores do Projeto Lago de Sobradinho. O Assessor de Gestão de Projetos Sociais para as Comunidades da Chesf, Ivaldo de Oliveira, se disse feliz em ver tanta gente disposta a mudar. “Nós sabemos que dá para melhorar a situação desses municípios, se fizermos a coisa certa. Com o ganho de produção, o Senhor Neuwilton vai conseguir comprar um sistema desse pra ele, então ele vai passar a produzir anualmente mais do que produzia antes, e consequentemente vai ter uma condição de vida melhor. É isso o que a gente espera com o projeto”, declara.
Para o administrador do convênio pela Chesf, Rodolfo de Sá Cavalcanti, o Dia de Campo é uma oportunidade singular de repassar aos produtores, através de uma “aula a céu aberto”, tecnologias que, se utilizadas, propiciam mais economia no sistema de cultivo e produtividade por hectare cultivado.
Representando a Embrapa Semiárido, o pesquisador Rebert Coelho também declarou ser gratificante esse projeto, “porque nos permitiu tirar muitas tecnologias dos Campos Experimentais e trazer para os produtores, que são os principais usuários dos trabalhos que nós desenvolvemos”.


Mais informações:

Sergio Azevedo – Coordenador do Projeto Lago de Sobradinho
sergio@cpatsa.embrapa.br


Fernanda Birolo - Jornalista (MTb/AC 81)
fernanda.birolo@cpatsa.embrapa.br


Marcelino Ribeiro - Jornalista (MTb/BA 1127)
marcelrn@cpatsa.embrapa.br

Embrapa Semiárido – (87) 3866-3734

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

2ª edição da Expo7Show é lançada em Sento Sé (BA)

A feira de agropecuária que movimentou o município de Sento Sé (BA) no ano passado terá uma nova edição em 2012, entre os dias 7 e 9 de novembro. O lançamento da Expo7Show aconteceu no dia 13 de setembro, na Câmara de Vereadores do município, contando com a presença de estudantes, professores, produtores, representantes de associações e empresários.
O objetivo do evento é contribuir com os produtores agropecuários, artesãos, empresários e alunos para tornar mais eficientes os sistemas de produção explorados no município, por meio da disseminação de tecnologias disponíveis.
Organizada pelo Colégio Estadual Sete de Setembro, a feira envolve a participação de todos, desde a direção e professores até alunos e colaboradores. Também é apoiada pela Embrapa Semiárido e Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) que, juntas, realizam na escola atividades do projeto Lago de Sobradinho. Conta ainda com a parceria do Sebrae, da Associação Velas do São Francisco e da Cooperativa dos Produtores de Cebola de Sento Sé.
Na primeira edição, realizada em novembro de 2011, mais de mil pessoas passaram pela feira. “A grande repercussão municipal e regional nos impulsionou a dar continuidade a esse grandioso evento, considerado importante por todos que realizaram, visitaram e contribuíram para o seu desenvolvimento”, afirma Adébora Almeida, diretora do colégio.
Preparação – A exposição das tecnologias na área aberta da escola é elaborada pelos estudantes dos cursos técnicos de Agropecuária e Agronegócio, que, acompanhados pelos professores, pesquisam, fazem os plantios, montam as maquetes e os equipamentos, e se preparam para oferecer explicações aos visitantes. Na área também são apresentados trabalhos realizados pela comunidade, associações, cooperativas, sindicatos e ONGs, visando à divulgação do potencial científico, artístico, criativo e empreendedor dos participantes.
Durante a programação serão oferecidos mini-cursos, oficinas e palestras, ministrados por técnicos e pesquisadores da Embrapa Semiárido e outras instituições parceiras, capacitando alunos e produtores rurais em diversas áreas da produção agrícola.
A feira deve atrair os diversos segmentos do agronegócio do município, como lideranças de produtores rurais, associações, cooperativas, técnicos, pesquisadores e instituições públicas e privadas, além de estudantes e da comunidade local.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Produtores de Sento Sé (BA) participam de curso de apicultura

Um grupo de 19 agricultores familiares do município de Sento Sé (BA) participaram, entre os meses de agosto e setembro, do módulo básico do Curso de Apicultura. A atividade é parte da programação do Projeto Lago de Sobradinho, uma parceria entre a Embrapa Semiárido e a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), que visa oferecer alternativas para melhorar a qualidade de vida dos produtores do entorno da Barragem de Sobradinho, na Bahia.

A capacitação integra o Plano de Ação 9, que visa fortalecer a cadeia produtiva do mel na região, tornando-a uma atividade sustentável. Para isso, o projeto leva aos produtores conhecimentos e materiais que possam contribuir com o desenvolvimento da apicultura e meliponicultura em suas propriedades. 

O curso foi dividido em duas etapas. Na primeira, foram ministradas aulas teóricas abordando questões como o histórico da apicultura, biologia da abelha (Apis), materiais de proteção, equipamentos utilizados, povoamento, instalação de apiário, manejo e produtos da colmeia (mel, pólem, própolis etc).
Já na segunda etapa, os produtores participaram, em uma fazenda do município, de uma aula prática de captura de enxame. Na ocasião, eles puderam observar todas as castas da colônia (operária, zangão e rainha), assim como a técnica de transferência do local de origem para a colmeia racional.
A capacitação teve como instrutores o engenheiro agrônomo José Fernandes Neto, da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), e a professora Eva Mônica, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Estudantes de Sento Sé cumprem estágio curricular na Embrapa Semiárido

Um grupo formado por 16 estudantes do Colégio Estadual 7 de Setembro, de Sento Sé (BA), cumpre o estágio curricular do curso técnico de agropecuária na Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE). Eles foram divididos entre as áreas de fruticultura, olericultura, nutrição animal, solos e nutrição de plantas, e permanecerão na empresa entre os meses de agosto e outubro deste ano. 

A participação dos alunos nas atividades da Embrapa foi possível graças a um convênio firmado com a Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia. Também é fruto de uma parceria entre o colégio e a empresa, que atuam juntas no Projeto Lago de Sobradinho.
Por meio desse projeto, a Embrapa Semiárido e a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) têm levado à escola experiências com diversas tecnologias, como por exemplo o plantio irrigado de melão, que fazem com a participação dos estudantes. Também colaboraram na realização de uma grande feira organizada pelo colégio – a Expo7Show –, em que foram apresentadas aos alunos e à comunidade uma gama de tecnologias que podem ser adotadas pelos produtores da região.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ensiladeiras serão entregues em municípios do Projeto Lago de Sobradinho

A Embrapa Semiárido recebeu, neste mês de setembro, 10 conjuntos moto ensiladeiras adquiridas pelo Projeto Lago de Sobradinho. Em breve, eles serão entregues aos cinco municípios beneficiados por esta parceria entre a empresa e a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).
Os conjuntos deverão atender às necessidades dos Campos de Aprendizagem Tecnológica (CATs) implantados pelo projeto para a demonstração participativa das tecnologias. Conforme a disponibilidade das máquinas e a viabilidade, poderão ainda ser utilizadas por produtores do entorno.
De acordo com o engenheiro agrônomo Sergio Guilherme Azevedo, que coordena as atividades do projeto, o uso das ensiladeiras vai possibilitar um maior aproveitamento das forragens produzidas e em uma maior velocidade, já que essas máquinas têm uma capacidade muito superior ao trabalho manual e aos equipamentos que alguns produtores da região possuem.
A aquisição das ensiladeiras faz parte do Plano de Ação 5, do Projeto Lago de Sobradinho, que visa incrementar a atividade de criação de ovinos, caprinos e bovinos na região através, entre outras coisas, da produção, conservação e armazenamento de forragens.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Associação vende quase 3 toneladas de peixes cultivados em tanques-rede no Lago de Sobradinho

Associados acreditam na piscicultura como fonte de renda
Em uma única despesca, neste mês de agosto, a Associação dos Criadores de Peixes de Sobradinho (Acripeixess), retirou quase três toneladas de tilápia dos tanques-rede do projeto que mantém com a Embrapa Semiárido e a Chesf. A renda gerada a partir da comercialização dos peixes, além de cobrir os gastos que tiveram até agora, servirá ainda para a compra de alevinos e ração para iniciar um novo cultivo.
“A ideia é que a gente consiga se autossustentar”, explica Neuraci de Jesus Silva, associada responsável pelas atividades da Acripeixess com o projeto Lago de Sobradinho. Com sua experiência, ela avalia que a atividade da piscicultura é bastante rentável. O que falta é um acordo entre os produtores para estabelecer uma tabela de preços mais justa.
Atualmente, os peixes grandes (acima de 1kg) são vendidos pela associação ao preço de R$ 5,00 o quilo. Os médios (cerca de 800 gramas) ficam por R$ 4,00 e os pequenos (em torno de 600 gramas) a R$ 2,80. Sobre esses valores, a associação dá ainda um desconto de 10% correspondente às vísceras.
Além do acompanhamento técnico oferecido pela Embrapa Semiárido e Chesf para aprimorar o manejo dos peixes em tanques-rede, o projeto também incentiva os associados a fazer o controle e monitoramento de todo o sistema de cultivo. O objetivo é que, ao final do projeto, eles sejam capazes de gerenciar o crescimento das unidades de produção, bem como o escoamento e a administração dos recursos financeiros.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Chesf e Embrapa Semiárido avaliam o Projeto Lago de Sobradinho

Reunião com dirigentes e técnicos na Embrapa Semiárido
Dois anos e meio depois de iniciado, o projeto “Ações de desenvolvimento para produtores agropecuários e pescadores do território do entorno da Barragem de Sobradinho-BA” vai precisar refazer várias das áreas demonstrativas que foram afetadas pela seca desse ano (2012). A escassez de chuvas dizimou os plantios e sequer preservou os campos onde cresciam as forrageiras cultivadas nos anos de 2010 e 2011: ainda pouco crescidas, foram transformadas em pasto pelos agricultores porque era a pouca forragem que tinham para oferecer aos seus rebanhos.

Apesar disso, os dirigentes e técnicos das duas instituições que coordenam a execução do projeto (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf e Embrapa Semiárido) apostam na solidez dos vínculos estabelecidos com os agricultores, prefeituras e órgãos governamentais, para intensificar as ações de transferência de tecnologias no próximo período chuvoso da região.

Estratégias - No dia 28/06, os dirigentes e técnicos das duas instituições passaram a manhã e a tarde reunidos na sede do Centro de Pesquisa, em Petrolina (PE), avaliando um por um, os 14 Planos de Ação (PA) que compõem o projeto. Se a estiagem afetou as atividades do PA 05 – incremento da criação pecuária – e do PA 10 – sistemas de produção diversificados com cultivos alimentares (milho, feijão-caupi e mandioca) – outros planos geram informações fundamentais ao projeto e aos produtores.

De acordo com o pesquisador Rebert Coelho Correia, uma das equipes do projeto concluiu, recentemente, o estudo de cadeia produtiva da caprino-ovinocultura (PA 12). Outras duas estão prestes a terminar a do mel (PA 11) e do surubim e outros pescados (PA 13).

Estas atividades já possuem grande expressão econômica e social nas áreas rurais e urbanas de Casa Nova, Pilão Arcado, Remanso, Sento Sé e Sobradinho. As conclusões dos estudos vão ser essenciais para se consolidar, nos próximos passos do projeto, estratégias produtivas, ambientais e institucionais para o desenvolvimento sustentável dos municípios instalados na borda do lago, formado pela barragem de Sobradinho, na Bahia, afirma Rebert Correia.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Produções de melão e cebola duplicam com tecnologias da Embrapa


Uma safra de melão, cultivado com recursos técnicos pesquisados na Embrapa Semiárido, foi o bastante para seu Edvaldo Barbosa da Silva retomar o gosto pela agricultura. A colheita de mais de 41 t/ha, bem acima das 15 t/ha que costumava colher em sua propriedade em Novo São Gonsalo, zona rural de Sobradinho (BA), fez com que abandonasse o desejo de arrendar a sua propriedade, desestimulado que estava com os prejuízos que vinha acumulando ano a ano.
 
Com ânimo parecido está o agricultor Damião Edimilson Gomes, do Sítio Chapadinha, também em Sobradinho (BA). Na sua propriedade, com a colheita ainda em andamento, ele já contava acondicionar toda a produção da cebola em mais de 900 sacos/ha. Para quem tirava da sua roça “uns” 500 sacos, ver essa quantidade quase que duplicada é um resultado e tanto.
 
Para alcançar essas boas safras, Edvaldo e Damião levaram para suas propriedades inovações técnicas e práticas de manejo – a exemplo de irrigação por gotejamento, fertirrigação e adubação com base em análise do solo – num trabalho experimental de transferência de tecnologia patrocinado pela Embrapa Semiárido e a Chesf.
 
Os resultados alcançados animaram os dois agricultores a expandirem suas áreas de plantio. Por sua vez, as instituições recorrem a eles para realizar treinamentos e cursos que estimulem outros agricultores dos municípios onde Embrapa e Chesf executam o projeto “Ações de desenvolvimento para produtores agropecuários e pescadores do território do entorno da Barragem de Sobradinho-BA”.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Associação faz primeira seleção de peixes por tamanho em tanques-rede do Projeto Lago de Sobradinho

Associado da Boa Pesca faz repicagem de peixes
A associação Boa Pesca, localizada no município de Sobradinho (BA), é uma das beneficiadas com o plano de incentivo à piscicultura, que faz parte do Projeto Lago de Sobradinho. Realizado pela Embrapa Semiárido e Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), o projeto oferece acompanhamento de técnicos e pesquisadores para que o cultivo de peixes seja desenvolvido de forma adequada.

Dois meses após receber os alevinos de tilápia, a associação Boa Pesca realizou a primeira repicagem, ou seja, a seleção de peixes conforme o crescimento que eles apresentaram. “O objetivo é separar os peixes por tamanho – pequeno, médio e grande – para que cresçam de forma homogênea em tanques-redes separados”, explica a pesquisadora da Embrapa Semiárido Daniela Campeche.

De acordo com Campeche, as tilápias crescem de forma heterogênea, e se essa atividade não for feita, os peixes pequenos vão ficar sempre pequenos, e os grandes sempre grandes – estes comendo maior quantidade da ração e não dando oportunidade para que os menores comam. “Isso prejudica na hora de vender, porque eles não terão um tamanho homogêneo”, complementa.

Na atividade de repicagem, os associados da Boa Pesca separaram quase 10 mil peixes. Destes, cerca de 10% eram grandes – chamados popularmente de “cabeceira” –, 60% eram médios e 30% pequenos – conhecidos como “rabeira”.  Agora eles devem crescer por mais 60 dias até que se faça uma outra e última repicagem. 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Apicultura muda a vida de produtores no NE

Produtores do sertão baiano têm deixado a lavoura de lado para investir na apicultura na região da caatinga. A produção acontece o ano inteiro, mesmo no período de seca, onde eles desenvolveram uma ração, com a ajuda dos técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA). Os apicultores comemoram os resultados e já pensam na 'casa do mel', espécie de cooperativa para beneficiamento do produto.

Veja a reportagem produzida pelo Canal Rural e exibida no Rural Notícias de 27/12/2011: