quarta-feira, 5 de julho de 2017

Blog responde a consulta de leitor

José Fernandes em apiário na área rural de Casa Nova (BA)
Após leitura da reportagem "Na seca, ração balanceada impede abelhas de abandonar colmeias", Joaquim José Neto encaminhou mensagem ao blog solicitando orientação quanto aos ingredientes, suas quantidades, bem como o processo de preparo de ração para fornecer as abelhas nos períodos de estiagem.

Em consulta ao especialista em apicultura, José Fernandes Neto - Eng° Agrônomo, lotado no escritório de Juazeiro (BA) da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculado ao Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar SETAF) - declarou que "existem diversas as formulações de ração". Contudo, a que ele tem recomendado nos diversos treinamentos e capacitações que realiza 

No caso de uma ração proteica capaz de suprir a necessidade de pólen das abelhas a ração é a seguinte:

Ingredientes
- 500g extrato de soja;

- 500g fubá de milho;

- 500g farinha de trigo sem fermento;

- 500g açúcar refinado.

Modo de preparo
Mistura tudo e fornece em cochos coletivos...seca mesmo...

Para a preparação de um xarope voltada ao suprimento de néctar, a receita é a seguinte:
Ingredientes

1 litro d'água;

500g de açúcar(o mais barato);

2 colheres de sopa de suco de limão.

Modo de preparo
 
Coloca a água e o açúcar para ferver e mexe para dissolver.
Assim que estiver dissolvido, coloca as 2 colheres de suco de limão e deixa fervendo por mais 3 minutos.

Deixa, então, esfriar e fornece para as abelhas.
Isto pode ser feito em bebedores individuais ou em cochos coletivos. 
Em cochos, não esquecer de ter o cuidado de colocar madeiras, isopor, pedras etc para que as abelhas não morram afogadas no xarope.
Ainda de acordo com José Fernandes Neto, "é importante o fornecimento das duas alternativas (ração seca e xarope) pelo menos, 2 vezes por semana.

Outro fator muito importante é disponibilizar água limpa durante todo o período da seca nos apiários. 
"Abelhas precisam de muita água e nunca deve faltar", alerta o agrônomo. 

Aqui, o blog destaca um sistema simples, eficiente e barato de abastecimento de água para as colmeias.


segunda-feira, 3 de julho de 2017

Professora fala da parceria do projeto com o Colégio 7 de Setembro, de Sento Sé.

As equipes de profissionais do Projeto Lago de Sobradinho - tanto os pesquisadores da Embrapa Semiárido quanto os técnicos e gestores da Chesf - estão empenhadas em formalizar a doação de área para o Colégio Sete de Setembro onde disciplinas do curso de nível médio (Técnico em Agropecuária) possam dispor de estrutura de práticas pedagógicas e de experimentações agrícolas para elevar o nível de formação dos estudantes.

Em recente visita às instalações do colégio, o pesquisador Rebert Coelho Correia, e membros do Comitê de Cidadania dos Chesfianos, João Paulo Aguiar e Gustavo Ribeiro Aguiar, estiveram reunidos com a diretoria e professores  a fim de discutirem providências para a aquisição de um terreno de 2 ha vizinho ao Sete de Setembro.


Na ocasião,  Gustavo Ribeiro de Aguiar, que atualmente preside o Comitê de Cidadania dos Chesfianos, entrevistou a professora Adébora de Almeida Ribeiro sobre aspectos da parceria entre o colégio e o Projeto Lago de Sobradinho. 


Inicialmente ela comenta sobre os benefícios que acarretou para os jovens de Sento Sé essa parceria: 




Na sequência, Adébora, que era diretora do Colégio Sete de Setembro quando tiveram inicio os trabalhos conjuntos as equipes do projeto, põe em destaque a presença da Chesf e do seu Comitê da Cidadania no apoio à doação de equipamentos e treinamentos para  estruturar as práticas pedagógicas.


Por fim, ela comenta a importância do terreno para a melhoria da formação profissional dos estudantes matriculados no curso de Técnico em Agropecuária. 




Atualmente, o terreno em discussão já encontra-se totalmente cercado, dispondo de rede elétrica e com um sistema de irrigação por gotejamento já instalado. No local, sob os cuidados de professores e alunos, já se pode ver plantios de espécies alimentares e forrageiras: feijão, milho, sorgo, guandu, leucena, gliricídia, palma, atriplex, milheto, pornunça, além de fruteiras nativas.