O primeiro tem execução de seis Planos de Ação (PAs) prevista até 2020 e circunscrita a propriedades rurais localizadas no entorno do parque eólico, contemplando aproximadamente 25% da área total do município (9.697,4 km²). Sua meta é beneficiar, diretamente, 82 e, indiretamente, 1.050 agricultores familiares em temas como sistema de produção de leite e de produtos alimentares, fruticultura de sequeiro e criação racional de abelhas.
O segundo é mais abrangente. Fruto de cooperação envolvendo Embrapa Semiárido, a Chesf e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), terá atuação em 12 municípios de quatro estados na região do Médio São Francisco: Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.
Ao longo de 36 meses, tempo de duração do projeto, equipes multidisciplinares de pesquisadores, professores e técnicos desenvolverão os trabalhos por meio de dez Planos de Ação, com metas e objetivos voltados à formação de 4 mil agricultores e agricultoras familiares.
Durante a sua execução, serão realizados cursos, treinamentos, palestras e dias de campo, envolvendo não apenas pessoas das comunidades assistidas, mas, também, de outras áreas dos municípios, com a finalidade de ampliar a adoção das tecnologias.
As estratégias constantes nos Planos de Ação têm, ainda, o objetivo de mitigar o uso excessivo de insumos nos plantios e dos recursos naturais, sem prejuízo da produtividade agrícola e da segurança alimentar das famílias.
* Texto originalmente publicado na edição especial número 47 do Jornal do Semiárido, de janeiro de 2018 (ver aqui).
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